Um estalo, um assopro
Vira-se no avesso
O sufoco do fôlego
As vezes não tem preço
O olhar disperso
Provoca sentido frio
E o pensamento invoca
O que ninguém viu.
Quanta espera
Que já esta tarde
Quem se esmera
Procura na arte
Algo concreto
Que não existiu
Permanecendo atento
Ao avesso do frio.