Grande ironia da vida
sentir-se livre e aprisionada
querendo dançar ao ar livre
porem, com medo de ser julgada
Ela sempre foi moleca
correndo de pés descalços
se conectando com a terra
assim como suas ancestrais
Ela despreza tudo que a aprisiona,
Desde calças apertadas a sutiãs,
Sua risada ecoa alta e clara,
Não se encaixando em padrões vãos.
Exigem dela feminilidade,
Fala mansa e maquiagem,
Domar os segredos do sexo,
Tornar-se uma \"mulher de verdade\".
O que a sociedade não sabe
é que ela almeja a liberdade
de poder ser quem é
sem amarras,ou grilhões.
Honrar o seu interior e espiritualidade.