DE VOLTA
Deixei minha infância
nas veredas,
nas esquinas e nas praças
Ficou distante lá para as
bandas do esquecimento
Tão distante que quase apagara-se por completo
Não permanece
nem as marcas da inocência
De lá até aqui tenho corrido
feito fugitivo
Para encontrar a outra
Eu era criança
mas não sonhava feito criança
Fui andando pela estrada
Não era esperança
Era andança...
Hoje são apenas paredes
As veredas viraram estradas
As esquinas viraram largos
As praças viraram edifícios
E eu aqui virando criança!