A ressaca do amor
Lá se vai um amor,
Um suspiro, não de alívio,
Mas de tristeza e solidão,
Assim, então foi um amor.
Estou equiparado,
Salientado pelas profundas
De profanas recordações.
Era chulo, mas harmonioso,
Era grotesco, mas palpável.
Quando sua mão entrelaçava meu peito,
Quando sua boca carnuda e macia salientava meus ouvidos e boca,
Quando seu reboliço me infiltrava
A infâmia do amor,
Era o momento do descarrego.
Meu nostálgico e discreto amor,
Por parecer curto, além do mundo,
Sinto o tédio dos insumos de sua carne,
Ah! Quando aquela sua mão horrenda passava pela minha genitália,
Uh! Que vontade de me esfregar em
Seu corpo nu.
Era um mar vermelho,
Era tudo o que eu sempre quis
Naquele momento,
Saudade e saudade tédio
Saudade e talvez formidável tédio,
De não lhe ter aqui
Para curar essa maldita ressaca,
Essa ressaca do amor.