Não tenho nem a pequenez
da poética perfeita,
por ser esquálido e carente,
este sentimento ainda por anotar
nas páginas do meu
dicionário imperfeito
minha sagacidade diminuta,
quero ter esta poética absurda
dentro de pequenos bolsos
em muitas veias!
quero pela vida ter mais apreço...
vida,
membrana protetora da minha alma
me alimento da paisagem e de tempos passados
pássaros cantantes alegram esse doce momento
altos céus,
alojamento eterno de tantos anjos
e sequer um conheço talvez é por falta de fé
que estou deperecendo
mas em vida, amando
correndo com joelhos trincados
de correr por objetivos ralos?
anônimo a este mundo
com minha poética diminuta
com lagrimas noturna
e com princípios celestiais
por caminhar.