Minha tarde foi cheia
De cansaço, de palavras e de luta
Agradeço a gentileza dos olhos que me buscaram
Louvo o cansaço,
Louvo o pranto por trás das lacunas que me apresenta o sagrado
Do fundo dos olhos de uma mãe,
Vi sair à preocupação e o lampejo
Da dor de quem ama o filho
Não ladra o cão, mas ladra o medo
Das atitudes errôneas do filho
Mundo silencioso, do coração que grita
Qual pássaro silencioso já não canta
Criança que ainda dorme na inocência
Vento que sopra no mundo da desordem
Lembrança, dor da inquietação de uma alma.
Que a luz e a voz interior da vida
Chegue ao coração da inocência
Que dorme no mundo em caos
Ama, no novo renascer
No ultimo e primeiro coração
Pouco a pouco crescendo
E se percebendo gente
Que não quer estar irmanado no lodo
Da escuridão.
Autora: Neiva Dirceu
21/06/2023
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