Nos dias brancos, Assento nos bancos Do amor e da razão. E, nos dias amarelos, Renovo às poesias e os elos Da minha emanada paixão. Nos dias lilases, Alimento às horas fugazes Que tocam o meu coração. E, nos dias vermelhos, Quebro todos os espelhos Da minha estúpida solidão. Porque, vivendo dias e dias Com as quimeras e às alegrias Na minha linear sofreguidão, Próximo do azul e do verde marinho, Vou seguindo o meu caminho E cantando uma bela canção!...