Se faço doce,
faço a moça,
se desenho o feito
derramo o leite.
Faz de conta
e conta uma,
duas,
dez...
histórias de
três ou quatro
reis e rainhas
encantados,
todos de doces
e de prumo
enfeitados.
Enquanto eu faço
o doce
desenho o feito
você faz o leito
que eu benzo
com fogo.
Faz a saia,
mas não faz o uso,
se depender da cor,
use azu-burgalês.
Faz a saia
e chama a mulher
de duas camas.
Justo!Igual aos romanos,
cheios de cobre,
e faustos nobres,
faz do banquete
um bacanal que navegue
até o fim do mundo
e que jamais reclame!
Mas voltar, não volto,não!
Nesta sombra de sua vida
tudo é igual à flor aguada
que ninguém liga!