Compartilhar partes
de um coração partido,
resgata antigos apartes,
sem nenhum sentido.
Se o conviver foi perdido,
não adianta persistir,
pois, não é concedido
reatar o que foi rompido.
Rupturas não são ranhuras,
apenas convicções quebradas
em relações inseguras,
como favas bem contadas.
Não dá para viver a colar
pedaços na busca do todo.
Não vale ficar sem ar,
propondo algum retorno.
Novos laços a entrelaçar,
inéditas relações a construir,
sem lamentos para lembrar,
apenas vidas inteiras a unir.