Amaram-se como simples náufragos em deserta ilha.
Armaram-se com o que encontraram em tão selvagem trilha.
Munindo-se com o que sobrara de desigual partilha.
Ungindo-se com a profana seiva que da luxúria é filha.
Comeram as sobras um do outro sob o luar sagrado.
Renderam seus ódios e amores em altar consagrado.
Deixaram -se entregues a si mesmo sem esperar retorno.
Unindo-se em alma e corpo livres de qualquer adorno.