Estamos paradas no porto
Vendo partir o nosso barco da liberdade
Presas por uma ambiguidade
Estou presa em meu próprio âmbito
sendo esmagada pela pressão
sendo destroçada pelos padrões
Abrindo mão de minhas aspirações
Ninguém como eu chegaria a perfeição
Onde eu estou?
As vezes eu fico sem ar
Às vezes eu não tenho um lar
Afinal, quem eu sou?
A curiosidade desperta em mim
Minha alma quer se libertar
E correr até encontrar o meu lugar
Quero passear livremente em meu jardim
Não quero me esconder