Quando cai `a tarde e vem `a noite..., A saudade surge leve, sem açoite, Para relembrar um pouco de você... E, nos braços do meu afável violão Toco a versão lírica de uma canção, No colo desse momento ímpar e clichê. Porque, na minha dócil reminiscência, Ainda vejo o amor na transparência Do grande espelho do céu estelar, Enquanto imagino a bela silhueta Do seu corpo e, na minha clara faceta, Deixo o lívido pensamento divagar... Pelo jardim do sonho e da fantasia Que reluzem com os astros e às flores, Por dentro do vento e da nostalgia Que embalam os meus sentidos e sabores...