A página em branco.
Em banco estava quando escrevi,
Era claro e reluzente aquela página a qual parti,
Não demorei muito para perceber o que tinha acontecido ali,
Sem mais delongas, peguei minha caneta e comecei a me divertir.
Com uma bela música de fundo e alguns pensamentos estranhos,
Parti de uma pergunta a qual me ofuscava.
Muito dócil em minha ginga com as palavras, acabei me esquecendo o que devia ser posto ali.
Estes momentos me deixam triste,
pois o quão importante fosse,
Algo deveria estar escrito ali.
Foram tempos como esse,
Que esqueci de mim,
Minha amada e minha louça
Que estavam aqui
haviam se perdido,
porque queriam estar aqui.
Nada serei se não procurar.
Outrora, lembrar do que era para ser escrito ali.
Não era de meu tempo o que perdi,
Não tenho mais você,
faltou algo singelo escrito aqui.
Então percebi,
O problema não fora escrever,
Mas sim, esquecer de amar-te,
Como esta página aqui,
Da qual ainda tanto lembro,
Que nada escrevi.