por Regilene Rodrigues Neves
O amor,
Por vezes tão perto de mim
Aninhado no meu peito
A sombra do meu coração
Faz promessas de amor
Que por momentos
Chego acreditar na sua vã ilusão...
Arrimo dos meus sonhos
Me alimenta de poesias
A revelia nos meus sentimentos.
Vivo fantasias que invento
Pra minha solidão
Não se sentir só...
Vivo solitária na companhia
Dos meus versos
Para alguém que nunca sei quem,
Posto que é chama
Que se apaga e logo vai embora
Em mais uma desilusão...
O amor
A quem devoto
Todos os meus sentimentos
A sós comigo
Olhando lá fora
Casais transeuntes
De mãos dadas
Enamorados se namorando...
E eu me imaginando
A sonhar estar ali
Naquele lugar
De mãos dadas com o meu amor
Numa mera fantasia
Da minha efêmera ilusão...
O amor
Um passageiro
Sempre de passagem
Emigrando para outro coração
Deixa-me a saudade
Como consolação...
Em 09 de junho de 2023