Campos e vendavais, Chuva mansa e temporais, Dias e noites sazonais De romances astrais. Pássaros livres e quintais Enlevados nos florais, Próximos dos litorais Dessas terras ocidentais. Desejos espirituais, Cartas e pedras filosofais, Escadas em espirais Coligadas nas estrelas eternais. Com os sentidos e os sinais Dos amores imortais, Dentro das góticas catedrais E dos seus sonhos surreais. Posto nas veias essenciais Que levam os doces e os sais, Para polir os seus ideais Com as têmperas dos ancestrais. Pois, aportado no imaginário cais Dos laços vitais e sentimentais, Pode ver as sendas verticais Com as suas retinas angelicais. Pelos espaços primordiais Dos tempos energéticos e duais Que resplandecem bem demais Em todos os seus rastros universais.