Não sou melhor do que ninguém...
Tampouco sou pior... Todos somos parelhos.
Para evoluir, não preciso de usar espelhos,
Pois do íntimo vive-se o que se tem.
Cada ser humano é da vida uma incógnita
Em cujo significado há uma equação semiótica.
Na dialética da existência os supostos mistérios
Envolvem uma globalização de inúmeros sistemas
Que fotografam possibilidades várias de dilemas
E se perdem no vácuo dos informes sem critérios.
Alguém nada tem a ver com ninguém.
Somos postulados de uma filosofia pessoal.
Na retórica do viver, sabe-se o que convém
E o que importa é o amor que vai e vem
Na atmosfera deste universo infinitesimal!
DE IVAN DE OLIVEIRA MELO