...um poema não meu.
...tava eu aqui tentando elaborar algum coisa que prestasse...,...que viesse a causar algum \"rebuliço\" por essas bandas...,...alguma coisa minha que sensibilizasse os meus digníssimos \"colegas\" e que pudesse me alçar ao patamar de \"bom poeta\"...,...não deu! ...paciência! ...mas, para não deixar as coisas \"no zero\", resolvi postar um escrito que eu gostaria de ter feito..,...me identifico muito com o \"jeitão\" do poema......não consegui identificar o autor do texto..,...só sei que o Zé Ramalho costumava declamá-lo em suas apresentações...,...desculpem-me por essa minha ignorância...,...mas, mesmo assim, vamos ao poema:
A SAGRADA ESCRITURA DOS VIOLEIROS
A defesa é natural.
Cada qual para o que nasce.
Cada qual com sua classe,
seus estilos de agradar.
Uns nascem pra trabalhar,
outros nascem para a briga,
outros vivem de intriga,
outros de negociar,
e outros vivem de enganar.
O mundo só presta assim.
É um bom, outro ruim
-e eu não tenho jeito pra dar.
E pra acabar de completar,
...quem tem o mel, dá o mel,
quem tem o fel, dá o fel,
quem nada tem nada dá!
(...uma ressalva: -...se esse poema meu fosse, eu não teria escrito o verso \"O mundo só presta assim\"..,...eu escreveria \"O mundo tá mesmo assim\")
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Sergio Neves / Zé Ramalho / ou,... ???
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