À paz em mim liberta
Me concede azas pra voar
Vinde a mim de porta aberta
Coração esse a chorar
Chora por não ser criança
Criança hoje, outrora nada é
Ensinada a não ter esperança
Calçou a vida, anda a pé
Seus valores nada são
Se não aquilo que é
Na verdade muitos vão
Sem saber que a alma é
Tudo quando não se compra
Se vende a ganhar
Tudo quando não se sopra
O sopro da vida é sonhar
Sonhe para ter clareza
Sempre há onde chegar
Contemple a natureza
Sempre há onde descansar