Se ouve o galo com o seu canto,
se vê borboletas e vegetação em todo canto!
Passa boi, boiada, vaca, bode, cabra, cabrito...
gorjeia o sabiá, a garça, \'o carrinho de boi\', o periquito!
Se vê ninho até pela fiação...!
Os verdes pastos, um rio amarelo, um céu azul
e uma paz que causa espanto... só no campo!
Esse mesmo céu, mas estrelado e com o luar do sertão!
Se sente o cheiro do mato, do barro e até o do \'estrume\'
não incomoda!
E a moda é só de viola!
Tem \'prosa\', verso e \'causo\'...
chão batido, sem asfalto!
A luz é de lamparina, a água de moringa, mas \'preles tá bão\'!
Tem tudo o que tem na cidade, mas parecendo ser mais natural!
O ar é puro, o leite fresco e a água verdadeiramente mineral!
Tranquilidade, simplicidade, riso, sorriso franco... só no campo!
Meus tempos de infância de volta, meu papo pro ar depois de almoçar...
meus problemas e dilemas de férias e distantes!
E na mala o coração e a saudade que bate antes mesmo de eu me instalar!
Pode também ter dores, sofredores, não correspondidos amores,
mas tem aquele nascer e pôr do sol, além de outros primores!
Sacis, lobisomens, outras lendas, histórias e encantos...
o galo, o sabiá e outros cantos... cavalo e cavaleiro pra todo canto...
tudo isso é só no campo!
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