O tempo ara
Rasga sulcos na minha face
Planta dolorosas sementes
Que as lágrimas regam
Brotam
Resignação
Resiliência
E paz
Mas haverá sempre
Anseio
E revolta
Pragas contumazes
Que a esperança
Não há erva mais daninha
Por ela, iludida
A alma, de pouco em pouco, definha