Na pura pobreza, Tinha pouco ou quase nada (...), Mas, tinha espiritualidade Com verdades e virtudes, E mesmo com isso, contudo, Tinha a flor do lodo E não passava fome. Pois, na simplicidade e leveza Por essa vida e estrada, Tinha pelejas e dificuldades, Mas, o tempo todo Com os seus sonhos e inquietudes, Tinha quase de tudo:, Tinha um nome, Tinha Deus e família, Tinha saúde, Tinha amor e identidade, Pra alimentar a sua alegria Pelo cotidiano amiúde Por esse campo e cidade.