Li um livro de amor.
Escrevi três folhas sobre perdão
Enquanto no meu coração havia rancor...
Acreditei.
Fugi para as montanhas
De baixo dessas cobertas no meu quarto
Onde só a luz do sol podia me tocar.
Ah, e eu dancei aquela canção
Que eu não sabia a letra
Mas sentia que falava sobre as juras de amar.
Meus versos? Todos eles inúteis.
São um vômito de borboletas mortas
Embaraçadas com casulos de esperança.
Me disseram que eu era vazia e covarde...
Eu já nem sei mais o que é real e o que é imaginação.
Mas o que eles disseram é verdade.