Mimo o vento que acaricia
as bordas azuladas do céu,
que me apaziguam.
Venero o sol, me sombreio à lua.
Mas de tudo que explandece
não mostra a dor dos sentidos:
pois ela, um dia,
se foi, toda colorida,
de saias rendadas,
para o mundo de outro homem!
Foi tudo tão de repente,
sem que houvesse alguém
até para
explicar o porquê dos jardins
tão vazios.
Ela deu uma volta ingrata,
para viver fora da gente!
De sua importância
ela se encontrou adornada
de mentiras!
E latejou o mundo
com outro homem,
talvez de outro mundo!
Me calo!
Voz dos perdidos
não choram mais!
não sei por quanto tempo,
tempo que vai e vem,
por quanto tempo,
minha vida vai balançar
entre claros e escuros,
em procurar e jamais achar!
e se achar.
oras!
a benzinha casou
de novo,
em rosas
se enlaçou
pra achar
outra ida,
sem ser
minha vida!