No sol do outono, No bucólico trono Não fica no abandono. E, no sol do inverno, Vive o sonho eterno Pelo fado hodierno. No sol da primavera, Renasçe com a fera Perto da sua tapera. E, no sol do verão, Vianda feito um cão Posto na silente solidão. E, por entre os quatro sóis Das nuvens alvas de lençóis, Pelas ávidas e nobres estações Vai pintando os girassóis, Pensando nos lindos arrebóis Das suas vívidas emoções...