Quando escrevo sinto que eu tenho um amigo,
um daqueles amigos verdadeiros.
É como se eu não estivesse sozinha, como normalmente estou.
Escrever é e foi o maior gesto de ser eu mesma.
Dizer o que sinto para as diversas folhas em branco e todas as notas feitas num aplicativo de celular.
Me fez chorar, ri e me emocionar.
É como se pela primeira vez me sentisse viva e com direito de ser ouvida.
É como um toque de amor não conhecido vindo de mim mesma.
É como se por um milésimo de segundo eu achasse que eu poderia ser eu mesma.
Escrever me libertou de muitas dores, inclusive as que eu mesma fiz.
Escrever me fez me sentir viva
e com ar suficiente para continuar a vida.