Plenamente lembro, Do mês de novembro, Da chuva e do sol E do seu olhar de farol Que brilhou no céu Do meu rosto sem véu. Por entre o encanto E o momento de acalanto Que senti o idílio Vir para me tirar do exílio Em que vivia tão só, Na rotina de um cafundó... Para me libertar da solidão E da dor e da sofreguidão Que reinava pelo prado Do horizonte estrelado, Com a carícia do vento No meu inato sentimento... Para acabar com a melancolia E levar a minha poesia Para as simples sendas Das suas afáveis vivendas, Em que conheci o apogeu E tudo o que era para ser meu!...