Por uma vereda ou por uma senda adiante, Tranquilamente viando e me ponho Atrás de uma estrela muito bem distante Que resplandece no meu rosto bisonho. Para, sob o sol todo cálido e galante, Demonstrar o amor que lhe proponho E, por um pântano ou por uma vazante, Poder descansar do cotidiano enfadonho. Para, enquanto puder ser um viajante, Seguir por este inato mundo inconho Com a minha alma leve e pujante Que também tem um genuíno sonho... E, pela sina azulada e verdejante Em que acautelado me exponho, Alimentar o mais belo e suave rompante Que quase não me deixa tristonho...