Eu tenho uma arma sob o meu pescoço
Pode ser fatal
Mas estou bem
Enquanto bate o vento e o efeito
Pensando como a vida é injusta
Estou deitada no chão
Quando deveria estar sob jardins de girassóis
Como aprendi nas fotos de quadros melancólicos e cultos
E quando estiveram me procurando
Deveria ter perguntado: no que são bons?
Eu entendo
Não sou muito diferente
Invento um tanto sobre eu mesma
Não quero ser como os outros
Em seus mundos imperfeitos
Determinados que seus moldes sejam cabíveis a todos
Então do que tenho vergonha?
É, tenho algo bom para mostrar
Mas não te devo nada
É meu
Somente meu
Sou eu
A vida é injusta
Escrevo esses versos enquanto estou triste