Helder Duarte

Sou

Pois sou... sou o vosso ser também, que não, sabeis ser...

E neste ser, sem nada ter! Sou algo muito importante, que vós, não sois!

Sou o vosso amigo! Sim! Mesmo, que vós, não sabeis sim! Então, pois...

Sem que disso, me arrependa. Pois para isso , nasci, para ser, o vosso oculto, ter.

 

 

Ainda que sou odiado. Mas também, a outro sentimento, não poderia, ser alvo...

Neste meu pobre, em mim existir. No entanto existo e não é em vão, tal existir!

Existo, até que o pai do ser, me tome, para si... Sim este é o meu, sentir...

O que não é compreendido, aqui, vai um dia, ser revelado, ao vosso ser estado.

 

 

Pois... Então! O que quereis, mais de mim? Matar-me, totalmente, eu não o faço.

Não, nunca... Espero e apelo para o tribunal de Cristo, nisso insisto. Agora e sempre...

Até estar nesta terra, de onde sairei, um dia, mesmo, que meu ser tal, não queria.

 

Canto, então este cântico, meu, para consolar , meu desnaturado, ser fraco.

Cantarei até, que venha a luz das estrelas, ao universo dos sois, de todo o tempo...

Sem que haja, mais tempo, assim pois. Mas haverá, o vosso, meu eterno, dia!

HELDER DUARTE