Entre lençóis de cetim e suspiros,
a musa da minha poesia desnuda os seus seios,
dois pequeníssimos pêssegos pendurados no peito.
E na carícia de minhas sequiosas mãos encantadas,
ordenho o mais completo alimento de meus versos.
A sua entrega é plena. Os meus momentos são ímpares.
Não cubra o rosto do poema, não há perversão na cena!
É só uma mágica sinfonia de sorver a sua doce beleza.
Exiba o néctar que escorre nos cantos das tantas bocas
e o colostro amarelo dos mamilos, entre meus dedos.