Esse acolhimento que me falta, faz falta!
Esses braços que não me envolvem, meu desamparo.
Essa tarde vazia e esse olhar frio, sem sentido, desmedido.
Ah, esses dias destoantes, imprecisos, errantes! Tanta solidão!
Pouco ficou nesse porto, nessa esquina, nesses desvarios.
Ah, essas noites impertinentes me afligindo, me contagiam!
Agora restou o silêncio nesse domingo que anoitece.
Ah, essa vida fugaz, perscrutando-me insistentemente!