Por favor, me deixe quieto aqui com meus botões
Não é que tu não sejas persona importante e quista
Mas, minh’ alma irrequieta, de silêncio necessita
Para ouvir meus devaneios e destilá-los em frissons.
Ou simplesmente me dar o prazer da solitude
Preciso disso para viver em paz comigo mesmo
Não me tenhas, por obséquio, como difícil sujeito
Apenas saiba que nutro por ti, nobilíssimo sentimento
Se não te dou acesso ao que pulula minha mente
É por saber que tontearias com minha gama de emoções
Se quiseres perscrutar-me, leia minhas poesias
De vez em quando me deixe só, aqui com meus botões.