Doce poema, um chute na boca do estômago.
Poesia que fere
como ácido queima
ferida que arde
quem a escutar.
São palavras duras
em histórias contatadas
doem e machucam
parecem te acusar.
De pessoas reais
ficção com dor
reconhecido valor
vais encontrar.
Com versos meigos
que cospem verdades
personagens sofrem
pra te emocionar.
Meus poemas são espelhos
de uma vida observada
de cada ser humano
que vejo passar.
São reflexos raros
da existência doída,
disfarçada se esconde,
e que vou retratar.
São retalhos de mundo
nem sempre belo
um pouco imundo
que não se quer encontrar.
Um dia ou outro
em trágico poema
sobre você
também vou falar.
Sou o poeta maldito
que brinca com versos
que é réu confesso
e no inferno vou queimar.