JOHNNY11

Discórdia

Miguel! armando! tenham calma
Isto é só um jogo
Isto é só um jogo
A sério?
A sério que estão a discutir por causa de uma corda?
Acordem! vocês são amigos
Quem concorda comigo?
 
João, eu concordo contigo
Queriamos algo em especifico
Queriamos um mundo mais pacifico
Querer não basta, é preciso afinco
Na vossa casa não deixam tudo num brinco?
Pois se não deixam deviam deixar tudo no sitio
E se houver um sismo não deixem que se torne um empecilho
Pé no chão firme e irto, o que não presta direito ao caixote do lixo
Lixo não acrescenta em nada no meio em que residimos
Residimos no planeta terra, planeta onde há muito consumismo
Dizem que a vida está má mas nos restaurantes é o que vimos
João, parece que estão no paraíso
É quando é algum conhecido nem um sorriso
Fingem que não nos conhecem, viram o focinho
É por isso que eu digo, isto só um jogo entre amigos
Sem stress, no fim o que importa o espirito competitivos
Evita futuros conflitos, evita futuros delitos
Não fiquem aflitos se uns forem enteados e outros forem filhos
Todos tem o seu brilho que não passa despercebido
Todos teu o seu brilho que incomoda quem está num sitio sombrio
Um lugar onde não há vinculos, só há um corpo partido
Vinho pelo corpo, vinho pelo chão, não há compaixão
Não amor no coração, não há amor no coração
Nem particular nem compartido
 
João eu quero ser teu amigo
Putos não gozem comigo
Vocês sabem onde eu vivo?
Eu vivo num profundo vazio
Meus convidados de honra vieram assistir ao meu declinio
Já viram podem ir dar um giro
Não há mais nada para ver, já está tudo visto
Maldito vicio, maldito ciclo
Maldito vicio, maldito circulo
Vocês assim acabam comigo
Despedidas nunca me tinham doído
Pior ainda o inicio, pior ainda o principio
Nunca devia ter começado este circo
Circo dos horrores, circo do anjo caído
Do palhaço engraçadado mas hoje de olhar sofrido
 
Não há empatia, nem pela tia nem pelo vizinho
Não há empatia, há uma pedra fria no lugar do coração
Não há espatia, nem pela tia nem pelo vizinho
Há uma pedra fria no lugar do coração
Não defeito é feitio
Nada feito
 
João não custa nada um sorriso
Então expliquem-me o porquê de tanto dissidio
Se eu não tivesse visto diria que era uma tentaviva de homicidio
Baixem as armas, não andem ó tio ó tio
Baixem as armas, não andem aos tiros
Levantem as almas dos que estão perdidos
Sem saber para onde ir, usem os sentidos
Audição para escutar quem precisa ser ouvido
Cheirar quem precisa de um cheirinho
Saborar o que precisa de ser digerido
Tocar quem precisa de ser atingido
Olhar quem precisa ser visto
Mas será que vale a pena o risco?
Nesta vida temos de arriscar sem perder o equilibrio
Meus amigos, eu vivo no limbo
Meus amigos, eu sou esquecido
Amigos eu conto-os pelos dedos, poucos são escolhidos
Mas quando escolhidos são sempre a dedo, tenho um sexto sentido
Que não me deixa ficar mal, não é ingrato nem fingido
Aquela coisa do, com aquela mulher era mais bem servido
É tudo treta, não há mulher com o corpo mais ou menos bem definido
Tudo tem o seu motivo, se não foi bom o vosso curriculo
Foi porque não deram o litro, faltou-vos ativar o nitro
Eu sei que disse para manter de perto os vossos inimigos
Mas nunca disse que voces seriam inimigos, mas sim amigos
Daqueles que não se zangam no primeiro perigo
Digam o que eu digo, não façam o que eu não pratico
Digam, o joão é o meu melhor amigo, vou fazer bonito
Vou dar um grito, quero um mundo rico
Um mundo rico em ideias, rico como um alimento em trigo
Vamos salvar as baleias, vamos dar-lhes um multivitaminico
João mas que ritmo, mas que perfecionismo
Tem de ser, a vida não para e eu só para no pico
Mais alto de Portugal, eu só paro no pico, pico, a ponte para o abismo
Quando mais alto se sobe maior a queda, caí que nem um patinho
Hoje sofro para me reerguer, luto sozinho
Enquanto não definho, enquanto não definho
Eu só quero mais um bocadinho de toucinho
To sim? é para mim? é sim! mas que voz de mansinho
Só lhe falta o ansinho, o tal papel de coitadinho
Só voz fica mal, deem um abraçinho
Façam as pazes rapazes, meninas e meninosComo joão?
Com um abraço apertadinho verdadeiro e sem embaraço, que tal o gostinho?
 
João eu quero ser teu amigo
Putos não gozem comigo
Vocês sabem onde eu vivo?
Eu vivo num profundo vazio
Meus convidados de honra vieram assistir ao meu declinio
Já viram podem ir dar um giro
Não há mais nada para ver, já está tudo visto
Maldito vicio, maldito ciclo
Maldito vicio, maldito circulo
Vocês assim acabam comigo
Despedidas nunca me tinham doído
Pior ainda o inicio, pior ainda o principio
Nunca devia ter começado este circo
Circo dos horrores, circo do anjo caído
Do palhaço engraçadado mas hoje de olhar sofrido
 
Não há empatia, nem pela tia nem pelo vizinho
Não há empatia, há uma pedra fria no lugar do coração
Não há espatia, nem pela tia nem pelo vizinho
Há uma pedra fria no lugar do coração
Não defeito é feitio
Nada feito