Há muitos anos de distância...
Vejo todos perdidos à vagar ...
Amaldiçoados pela ignorância...
Ainda estamos tentando nos encontrar.
Sempre à espera...
Talvez façamos o certo amanhã ...
Tratamos como casualidade, qualquer eminência de guerra.
A neblina acoberta os corpos, e o pesadelo se reinicia pela manhã...
Me pergunto se há alguém nos observando...
Questionando a própria existência...
Beirando o niilismo, caminhando sem rumo...
Com os olhos turvos e as mãos trêmulas, não acreditamos mais em um futuro...
O peso do adeus, e a missão inglória de ter que prosseguir...
A utópica ideia, de aprendermos a simplesmente nos respeitar e que possam aceitar quem somos...
Vejo se esvair...
Olhando para cima, rezando para encontrar um lugar onde realmente pertençamos...