Pela luz do entendimento
Sou a chuva que faz seu gramado resplandecer,
A luz solar que entra, furtiva, pela janela
Sou aquilo que faz as estrelas se acender
Sou a alma que queima, arde, em uma só vela.
Meu nome está escrito nas entrelinhas,
O tangível torna-se impossível à mão.
A minha voz ecoa pelas montanhas finas.
A sutileza dos detalhes torna-se minha canção.
Sou a força de um abraço, o sorriso de um amigo.
Aquilo que passa ligeiro aos olhos desatentos.
Moro no toque, nas palavras faço abrigo.
Sinto, mas faço sentir nos sentimentos.
Sopro nos ouvidos do entendimento,
A sabedoria grita sem ser ouvida...
Mas, é ali que me torno real ao movimento.
Pouco compreendida, prazer eu sou a vida.