O cigarro me sorve a vida
em cada trago que lhe faço
Assim me evaporo aos poucos
nas fumaças que exalo
e amanhã restar-me-ei em cinzas
espalhadas em diversos cinzeiros
que um não dia utilizarei mais
Quando chegar a vez do derradeiro cigarro
vou desaparecer que nem vapor entre meus dedos
apenas não sei se levarei ou deixarei saudades