Não sou de esperas,
pois meu ponto não tem nome
e meu bonde me esqueceu no
caminho da vida.
Não sou oriental
nem de perseverança,
nem filiado à qualquer
guerra.
Não tenho par,
e, por um acaso,
sou devedor de
bandeiras de outras
terras.
Mas sou também fiho
do vento,
montaria da luz,
brioches das estrelas,
e chego a me espargir
de tão só.
Por isso, nesta hora,
que me avança como
tropas sem dono,
corro para seu retrato e
suplico:
Moça, faz vida de meu corpo
faz dele sua bandeira e esperança
e, se alguma coisa ainda sobrar,
faz dele seu carinho
e filia ele a seu amor.