Ah, esse olhar mudo, longos olhares indizíveis,
repassados de ternura nesse corpo febril, ardente!
Essa tristeza lânguida, nesse inverno, nesses langores.
Ah, esse bafejo tépido e suave dessa boca!
Essa luz frouxa nesses seios inquietos e ansiosos.
Esse eflúvio de ternura, esses lábios mórbidos.
Ah, essa noite de desatino, esse aroma inebriante.
Essa fogueira que incendeia minha cama, abrasando-me.