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Marçal de Oliveira Huoya

Tempos Modernos

Quem venera ídolos caídos

Precisa rastejar

Para lhes prestar homenagens

São casos perdidos

Em meio ao saque dos hunos

É indiferente,

Pensar é inoportuno

Nem liga para a pilhagem

Mesmo vendo tudo destruído

Se comporta como um bom aluno

Tiros para alto

Parvo olhar para o céu sem vida

Ri sem sobressalto

As estrelas jazem caídas

Reverencia o maestro

Então pensa,

Se penso não existo

Aplaude os sinistros

Apontando para os corpos

Foram eles, foram os destros

Os culpados são os mortos