Quem venera ídolos caídos
Precisa rastejar
Para lhes prestar homenagens
São casos perdidos
Em meio ao saque dos hunos
É indiferente,
Pensar é inoportuno
Nem liga para a pilhagem
Mesmo vendo tudo destruído
Se comporta como um bom aluno
Tiros para alto
Parvo olhar para o céu sem vida
Ri sem sobressalto
As estrelas jazem caídas
Reverencia o maestro
Então pensa,
Se penso não existo
Aplaude os sinistros
Apontando para os corpos
Foram eles, foram os destros
Os culpados são os mortos