No campo sangrento,
Sob céu sem dragão,
Grita o cavaleiro pustulento:
\"-É invasão!\".
Ao correr pra varanda,
O céu furta-cor,
Estrela apresada,
A lança indolor.
Entre coices e espadadas,
Entre o sublime da vastidão luminosa,
Os gritos abafados pelas estocadas,
Sem vitória gloriosa.
Das velhas árvores abstratas,
Do caminho sem trilha,
Das secas cascatas,
Da guerra, sem precedida guerrilha;
\"-Esqueci-me\".