SM Lino

Odisseia ao Sistema Amor

O tempo aqui, na neosfera do amor é indiferente,

O tempo aqui, na noosfera do amor é indiferente,

 

Lembro de amores (que é a unidade de tempo nesses limites) lembro de amores tempestades,  fortes pesados e arrasadores de qualquer tipo de bioma,

 

Ai, aquele amor gostoso, que foi como um suspiro, rápido mas que até hoje sobe na minha mente e brinca com meus lábios e sonhos,

 

Tive outro que foi duradouro e sério demais, tudo nesse amor aconteceu, mas não sei até hoje porque mesmo ele começou, não entendo! Seria eu senil? As marcas que ele deixou são profundas demais para eu sorrir de tudo que absorvi,

 

Mas, tenho um amor interessante para compartilhar, é o que chamo de assíntota e a Reta, esse termo é da matemática, são duas curvas soltas no plano, que cada dia que passa se aproximam, e no infinito tendem para o mesmo destino. E nesse caminhar se aproximam cada dia mais, sem se interceptarem vão! E cada dia mais perto, mais colados, porém nenhum atravessa o outro jamais, ela sendo ela e eu sendo eu, acredito que isso é a perfeição do amor.

 

Por SM Lino