Há felicidades que passam
Felicidades que chegam
Em causalidades de planos bem sucedidos
Em acasos bem recebidos
Entremeados por extensos períodos
Sem felicidade
Períodos que o tempo consome
No azafama do cotidiano do não viver
Cada ato é inacabado
Cada passo insuficiente
Muito que nunca basta
Apetite que nos arrasta
Tolo orgulho de pedras
Que pretendem ser conscientes
A felicidade é uma insatisfação
Pouco exigente