Persegue o gorjeio da ave noturna Pela abóboda estrelada do céu, Para sair da enclausurada furna Da solidão que às vezes o faz réu. Por entre as inertes fosforescências Que lhe encanta nesse íntimo momento Para, arrebatar às puras essências, Com o cheiro da florada do vento. Enquanto, na verde imaginação, Voa livre pelas levezas do ar Assoviando uma nova canção; Para aliviar `a tensão diária Do tempo que vem para lhe mostrar, Sempre, mais uma lição necessária.