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DAN GUSTAVO

DE \'LICENÇA POÉTICA\'!

Posso dizer que vivo da minha poesia...!
Que me sustenta com sua inspiração
que se faz no ar com um suspiro e é o \'próprio ar\' que eu respiro!
Que me faz feliz, voar e me dá uma direção!
Vivo de poesia como os que dizem viver só de amor...
pelo amor, por um amor e para o amor!
Um trabalho que faço com esse mesmo amor
mesmo que \'pela dor\' na forma de um desabafo!
Um trabalho que realizo imaginando, com o uso de um computador, só um pedaço de papel, 
ou com palavras ao vento e recitadas ao léu... 
trabalho como outro qualquer, que faço ao tirar \'licença poética\', 
que me enriquece com \'rimas pobres\' e preenche o tempo como se preenche um papel de qualquer formulário!
Um trabalho realizado nas folgas e férias dessa realidade... 
entre deusas e bofetões, me deparando com dados e coronéis, e é onde nesse tempo vago e \'espaço\' entre as estrofes 
posso reencontrar coleguinhas \'pseudo-normalistas\' que num pátio da lembrança ainda \'pulam elástico\' com seus \'parangolés em tergal\'!
Onde a razão entra em greve para a emoção poder \'extravasar\'!
\'Nefelibata\' com muito orgulho...!
No curriculum, do latim da mesma palavra, vai de escriba de algum faraó a pregador de um deserto cujo o oásis surge num reconhecimento da obra!
Poesia com o seu poder libertador e que dizem ter sido inventada por um escravo da Grécia Antiga que levava o seu nome!
Mas que se trata de um trabalho justo com suas \'justiças poéticas\' e para o qual sigo abordo daquele trem das quatro(quando se podia ouvir!), 
do Expresso de Retiro do Muriaé(desativado) e \'baldeando\' com outras fantasias pego carona na barra de algum desses vestidos passantes, 
soltos, alheios, estampados, elegantes e alegremente estonteantes no balé de um espetáculo itinerante!
Com poesia também trabalho em casa e da janela vejo um mar \'sendo morador de um subúrbio\', o horizonte
através de todas essas construções, ouço o canto dos pássaros misturado ao cantar de pneus, 
celeumas de multidões, o barulho de sirenes confundo com o canto das \'sereias\', 
e também posso ver a lebre alegre saltando para além de um arco-íris! 
Esse céu de brigadeiro brigando ou com seus astros conspirando por nós...!
A misericórdia de Deus por mim, pelos que me rodeiam e odeiam!
Poesia não é trabalho é uma diversão que levo a sério!
Trabalho com poesia, caminho, vivo, durmo e quando acordo ainda pareço estar sonhando!
Poesia é meu trabalho, vida sendo a própria que se vive quando a vive e se mantém reavivado na alegria com o que se produz,
e eternizado com o que se registra!
Eu vivo dessa poesia e meu \'registro\' também devia estar junto guardado em algum canto daquelas gavetas!

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