Depois do estio e escaldante mormaço, Que reinou por esses belos dias estivais Do desenrolar sereno do mês de março, veio as nuvens azuis dos temporais. Para molhar as veigas férteis do sertão Que nos satisfaz em cima da sua base..., Com os frutos mais inatos da sazão Que se renovam a cada nova fase. Por entre o tempo guardião e passageiro Que está intrínseco no meio da natureza, Com o seio materno afável e fagueiro Postado na sua fantástica grandeza. Para preencher o campo e o espaço vital Da nossa pequena e breve existência Que nos enleva pelo plano espiritual Para depurar toda a nossa fina essência...