Por onde passa o amor com a nata arte, Pra abrir as sendas finas da existência, Está a base firme do baluarte Que imanta toda a sua boa essência; Pra revoar, com os dois pés no chão, O metafísico e alto paraíso Que mede de longe num espichão Com um número mental e impreciso. Pra ter um bom motivo pra sonhar Com as músicas e com os poemas Que fazem a claridão te encontrar...; Por dentro do campo azul da oração Que extirpa com todos os seus dilemas Postos nessa efêmera encarnação.