Por medo de te perder,
sem nunca te ter,
sempre escondi
o amor gigante
que nutri por ti.
Amei calada!
Amei sozinha!
Sofri e muito chorei
pela tua ausência
e total indiferença
diante do meu amor.
Depois o tempo,
amigo generoso,
apagou todos os resquícios
da dor de amor.
Tudo passou
e o meu coração se libertou!
E, hoje, sequer lembro de ti…
nem do amor amargo
que outrora senti.
(Lia Graccho Dutra)