Desertos
Então, há uma ausência em mim
De repente, um desejo de escrever
Que Tudo que o Senhor me proporcionou
Ainda não é suficiente, tenho sede
Com todo amor ágape,
Que se tornou o ápice da minha existência
Numa vida que não cabe mais fantasias
Em meus desejos não cabem mais nada
O amor vai muito bem aqui dentro
Eu fico com porta dos sonhos
Que eu mesma a fechei
E somente eu posso abri-la
Tenho sede da água viva
Do fogo abrasador
Às vezes nos desertos da vida
A solidão vem
Mas, estou aqui nesta existência
Pelo amor que nutre meu viver
Clamo Tua presença
Clamo pela Brisa suave
Clamo pelos passeios de outrora
Estabeleço nestes versos
Os impulsos que me levam adiante
Na busca da luz, na imensidão do seu olhar
Numa canção triste da saudade
Quem sabe esta leitura chegue até o céu
E por amor lhe tiro um sorriso
Um sorriso que pode me dá conforto neste tempo
Não permita que meus erros
Afaste-me de tua presença
Mas que meus dias sejam balsamo para curar
A ausência e a saudade que há em mim.
Penso que essa busca será sempre
Como uma lágrima, ou como a chuva que lava,
Limpa toda dor que há aqui dentro
Por trás da porta que eu mesma a fechei.
Vem ó presença suave que preenche todo meu ser
Vem ó fonte de água viva... Enche-me
Vem amor ágape, me ensina a amar
Vem ó Brisa suave acalmar o meu ser
Vem ó fogo abrasador,
Queimar tudo que é inútil em meu viver.
Neiva Dirceu SM - @ND
25/04/2023
Meus devaneios poéticos
Sob a proteção da lei de direitos autorais – Lei 9610/98