A melhor forma de lidar com um zombador do evangelho é tratá-lo com a mesma graça que o evangelho nos tratou.
Riram de Jesus quando Ele disse que a filha do Jairo não estava morta. Uma multidão desrespeitando o Deus encarnado.
Mas o nosso Senhor não resolveu este problema lançando raios nos que caçoavam pelos cantos. Pelo contrário, Ele manteve o foco e, com muito amor e compaixão, levantou a menina do abismo e abençoou uma família com o milagre da vida.
A gente não luta pela nossa fé matando os que não acreditam. Não honramos o Deus da bondade tripudiando em cima do sofrimento dos que escolhem não obedecê-lo.
Quando nos tornamos insensíveis por causa da nossa indignação, perdemos a luz que o céu deseja refletir em nós.
Sim, Deus é justo!
Mas o que Ele considera zombaria é muito mais abrangente do que as coisas que tomamos como ofensas imperdoáveis.
Se Ele nos tratasse como achamos que Ele deveria tratar os que caçoam do que é divino, estaríamos perdidos.
Não somos anjos na entrada do Éden. Fomos nós que comemos o fruto proibido.
Logo, o caminho é não se distrair por causa das chacotas dos irreverentes.
Permaneça pregando as boas novas, sirva ao seu próximo como se estivesse servindo a Jesus, ore pelos perseguidores com a mesma verdade com que o Cordeiro orou pelos seus algozes, alimente o faminto, ofereça alívio ao sedento, cubra quem tem frio, acolha a mãe aflita, seja generoso com o doente, defenda os mais frágeis, erga a voz pelos abandonados, consagre-se e seja um representante do reino dos céus e sempre busque avaliar a própria conduta para que a hipocrisia seja enfrentada e vencida todos os dias.
Não seja um justiceiro!
T. G